Compós entrevista: Gabriela Isaias de Sousa, autora da dissertação vencedora do Prêmio Compós de Teses e Dissertações Eduardo Peñuela de 2023

Em nova entrevista, a Compós conversou com a autora da dissertação vencedora do Prêmio Compós de Teses e Dissertações Eduardo Peñuela 2023. Gabriela Isaias de Sousa é mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGCOM/ECO-UFRJ), onde hoje é doutoranda, e também é bacharela em Comunicação Social – Jornalismo pela Escola de Comunicação da UFRJ. Durante a graduação, atuou como bolsista de iniciação científica no Programa de Educação Tutorial (PET-ECO) e participante temporária do Laboratório de Comunicação Social Aplicada (LACOSA). Atualmente, desenvolve narrativas visuais independentes como repórter fotográfica e tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo Científico e Relações Étnico-Raciais, aprofundando-se principalmente nas ressignificações da herança africana em solo brasileiro e as potências que emergem dos encontros e transformações na cidade em que vive, o Rio de Janeiro.

A sua dissertação, intitulada “O comprimento do desejo: cabelos longos e as performances negras do feminino”, investiga como as relações de poder acionadas pelos estereótipos de raça e gênero atuam na configuração da representação estética de mulheres negras a partir da imagem performática que as mesmas criam sobre si. A dissertação foi apoiada em entrevistas com 48 pessoas, dentre as quais 36 trancistas cariocas escuras, para compreender as dinâmicas de beleza e as performances de feminilidade negra criada e alimentada pela indústria mainstream. Gabriela foi orientada pelo Prof. Dr. Muniz Sodré.

Compós: Gostaria de iniciar a nossa conversa perguntando a você o que significou para a sua carreira acadêmica e profissional receber o Prêmio Compós de Teses e Dissertações Eduardo Peñuela 2023?

Gabriela: Hoje, passado quase um ano em que soube que minha dissertação havia vencido o Prêmio Compós, confesso que o encapsulei na memória, como um pequeno talismã ao qual recorro quando duvido da minha capacidade. Lembro da grandiosidade desse título e do prazer que foi ter esse reconhecimento após anos de invisibilidade de uma pesquisa sobre mulheres que também diziam não ser vistas ou ouvidas. Quando recorro à minha lembrança-casulo, tento reviver desde a notícia da vitória até meu discurso de agradecimento, mas me concentro, principalmente, no que ouvi dos colegas negros da minha universidade e das pessoas que entrevistei para o trabalho. É o meu nome que está em evidência, mas sei e, sempre que posso, faço questão de dizer que nada teria existido se não fosse a confiança dessas mulheres na minha sensibilidade e competência para entrelaçar suas histórias e contá-las da forma com que a minha intuição e estudo consideraram pertinentes. Antes, durante e após “O comprimento do desejo”, realizei exposições fotográficas, ministrei cursos e oficinas, fui convidada para participar de programas de tv, podcasts e documentários, prestei consultoria no projeto de elaboração da lei municipal (e depois estadual) do Dia da Pessoa Trancista e ganhei uma moção honrosa da Câmara Municipal do Rio de Janeiro em reconhecimento à importância do meu trabalho para a população negra da minha cidade. O título de Melhor Dissertação do Prêmio Compós de Teses e Dissertações Eduardo Peñuela 2023 veio como um enlace desse ciclo, quando eu estava no primeiro semestre do doutorado que agora curso, como um encorajamento de que é na construção de pesquisas coletivas focadas no povo que compõem o país que nós somos, com olhos atentos ao que ocorre fora dos muros da universidade e corpo aberto para saberes que não necessariamente possuem diploma que eu devo seguir. É nesse intercâmbio de conhecimento que eu acredito e, principalmente: não devo deixar de conjugar a primeira pessoa que eu sou, pelo contrário. A vulnerabilidade do pesquisador não é imiscível à teoria, emoção e razão não são opostos uma vez que compõem a humanidade. Os trabalhos vencedores do Prêmio Compós 2023 mostram que, finalmente e cada vez mais, a Academia tem enxergado que pesquisas pautadas na sensibilidade são grandes trunfos para o futuro.

Compós: A sua pesquisa fala de raça a partir da estética dos cabelos negros e das performances da feminilidade das mulheres negras. Você poderia contar aos nossos leitores como surgiu o seu interesse por esse tema?

Gabriela: Tudo começou ainda na graduação, quando alguns acontecimentos da minha vida me levaram a passar pela transição capilar (que é o abandono do uso da química em prol do crescimento do cabelo com sua textura natural) sem que eu me desse conta de que estava, de fato, realizando esse processo até cortar de vez a parte quimicamente tratada do meu cabelo. Na época, idos de 2016 e 2017, percebi que muitas mulheres negras tinham começado a usar cabelos crespos, cacheados e, ainda, trançados (e, nesse último caso, utilizavam o penteado principalmente durante esse processo de transição que falei). Uma vez que prestei atenção na primeira trança, pareceu que todas as outras se exibiram pra mim e eu estava imersa em um mar entrelaçado. Acho que isso acontece quando a gente decide enxergar em vez de olhar: o que é visto não só ganha vida própria como também invade a de quem vê. Meus olhos, involuntariamente, já procuravam tranças e penteados afro em qualquer lugar que eu ia e… Sempre achavam. Hiperfoquei naquilo, comecei a pesquisar as origens dos penteados, os significados, conversar com amigas que faziam e percebi que aquela evidência guardava mistérios para se debruçar: era um penteado milenar cuja técnica, a grosso modo, não mudou. São as mesmas três mechas que dançam entre si formando uma só rama. E o óbvio sempre me interessou. Muitos bons segredos são guardados na superfície, à vista de qualquer um. Foi então que decidi entender o significado das tranças de origem africana nesse canto do mundo em que nós estamos, sua importância para o pequeno grupo de moças (em sua maioria trancistas) que entrevistei e compreendi que, naquelas reuniões temporárias ao redor da cabeça, havia o estreitamento de vínculos focados na criação do autoamor, do cuidado mútuo e da construção e criação de concepções de beleza e feminilidade que historicamente foram negados à mulheres negras.

Compós: Você faz um tensionamento muito importante na sua dissertação: mostra o que a mídia mainstream diz sobre “o que é ser uma mulher negra” e o que de fato é ser essa mulher, a partir dos relatos das pessoas entrevistadas, em especial as trancistas. Como foi esse processo de tensionamento, de ver materializadas essas visões tão diferentes?

Gabriela: Essa foi a minha primeira “grande” pesquisa de imersão. Eu fui ao campo há cerca de 7 anos e lembro muito bem quando eu “soltei” o estudo, quando parei de ter urgência em anotar cada vírgula que o entrevistado falava e me concentrei apenas em estar ali e manter essa presença. Em estabelecer contato visual na conversa, observar o entorno e, principalmente, me permitir ser surpreendida pelo campo. Eu cito isso na dissertação. Chamei de “escuta da presença” e confesso que é um desafio dos grandes pra mim, que tenho transtorno de déficit de atenção. Mas, bem, foi a partir dali, desse momento que qualquer sinal de tensionamento de ideias, fosse entre o campo e a teoria, entre a opinião de uma participante do estudo e outra, etc., que as visões confrontantes me estimulavam ao invés de amedrontar. Porque era no inesperado e não no cômodo e conveniente que a pesquisa ia enriquecendo e semeando nuances e complexidades. Houve uma negociação, pra retomar Stuart Hall (a quem tanto recorri no estudo), das mulheres entrevistadas e a relação que elas tinham com a figura da “mulher negra selvagem” propagada pela indústria pop, por exemplo. Beyoncé e Rihanna são algumas das celebridades tidas como referência de beleza e feminilidade por muitas das clientes e até trancistas que participaram do estudo. Mas também observei problematizações, negações e até acolhimento de algumas representações midiáticas nas entrevistas. Porém, é válido ressaltar que nas criações de feminilidade que acompanhei ao longo da pesquisa, houve um ideal de beleza negra feminina que se sobressaiu (a “black girl magic” ou “afropaty”), mas ele não foi o único, uma vez que o trabalho ressalta o comum sem deixar de lado a pluralidade das mulheres entrevistadas.

Compós: Na sua dissertação você traz conceitos e faz referências à cosmogonia nagô. Qual a importância de escrever a sua dissertação/fazer a sua pesquisa a partir dessas referências, especialmente em uma academia que é culturalmente tão enraizada na branquitude (e em tudo o que ela acha “correto” enquanto formas de fazer pesquisa)?

Gabriela: Existe uma canção cantada por Seu Mateus Aleluia, um artista de quem gosto muito, chamada Fogueira Doce. Nela, ele diz que, desde que nasceu, conviveu com uma “esquisitice” e foi tratando suas dores, mas de uma forma que “Freud não explica”. Conheci essa música e a arte de Seu Mateus pouco depois de ter entrevistado Januário Garcia, um dos grandes nomes da fotografia brasileira e que participou da minha pesquisa. Digo isso porque uma das falas de Januário em nossa conversa, pra mim, teve sentido muito parecido com esse trecho de música e também porque foi uma virada de chave na minha cabeça. Janu disse que, enquanto na Europa o branco diz “penso, logo, existo”, em África (e sua diáspora), o negro considera “danço, sinto, penso, longo, existo”. Trata-se de uma integração, e não divisão, entre corpo (junto à alma, pois ambos são indissociáveis) e espaço externo, que ancora a existência. Na época do trabalho de campo, meu conhecimento sobre as cosmogonias africanas ou afro brasileiras restringia-se ao que eu já conversava com meu orientador, o professor Muniz Sodré, e lampejos desse tipo de filosofia surgiam nas conversas com os entrevistados, mas nada que eu tinha lido até então (uma gama de autores brancos e/ou com pensamentos eurocentrados) parecia dar conta do que eu observava. Mas a partir do que Januário disse, comecei a mergulhar mais nesse modo de pensar tanto a nível pessoal quanto profissional e ter Muniz como mentor foi fundamental. A Academia e toda cena universitária, por mais decolonial que se tente propor, nunca dará conta da riqueza que o pé na terra das ensinagens dos terreiros e das matas pode proporcionar. Mas reconhecer essa limitação e deixar que os sujeitos portadores desses saberes falem, talvez seja o mais “decolonial” dos atos. Mas digo “talvez” porque não sei. Em resumo, porque acho que já me estendi bastante, não posso deixar de agradecer a todos que vieram antes abrindo caminhos com suas filosofias ancestrais “de margem” em um ambiente de pensamento tão autocentrado e narcísico como o acadêmico. Foram essas pessoas que possibilitaram que meu trabalho e dos demais colegas que seguem por essa trilha conseguisse respirar em um lago que já afogou tantos pesquisadores que ousaram dar as costas ao homem branco, europeu, dono de todo conhecimento e Senhor do Ocidente, a quem podemos chamar de Narciso, como disse Cida Bento. Não à toa, logo no início da dissertação eu referencio os “mergulhadores do passado”, corajosos nadadores, e seus feitos. Beatriz Nascimento, Muniz Sodré, Abdias Nascimento, Lélia Gonzalez, Cida Bento são alguns deles.

Compós: Não sei se há alguma forma de falar sobre raça sem falar sobre racismo. Mas a sua pesquisa é um bom exemplo de que há muitas outras coisas para falar, para além da opressão. Qual foi o maior desafio ao abordar o tema por este outro olhar, que evoca a ancestralidade e o protagonismo das pessoas negras? 

Gabriela: Quando decidi falar sobre mulheres negras e seus processos de criação e concepção da própria beleza e feminilidade, as próprias entrevistadas acabavam mesclando seus relatos alegres de descobertas sobre si mesmas aos episódios de racismo, dor, solidão, vergonha e violência que passaram ao longo da vida (ainda que a maior parte da conversa tenha sido leve e sobre assuntos felizes). Por honestidade intelectual e cumprimento à confiança que essas moças incutiram a mim, eu não poderia deixar a temática de fora, ainda que quisesse focar em outros tópicos além dos tristes (pelo mesmo motivo, algumas conversas não foram transcritas e analisadas no trabalho à pedido de discrição de algumas delas). Mas era interessante perceber como essas mulheres e seu próprio entorno mudavam de aura quando falávamos da África e de um passado glorioso. Sobre a existência de grandes guerreiros, reis e rainhas e outras narrativas que contrariam o estereótipo de uma África pobre e miserável com a qual estamos acostumados. Elas dispunham-se a falar como se tivessem vivido as histórias centenárias que contavam, elaboraram ideias sobre significados e origens de determinados penteados… Acredito tratar-se de uma apresentação rebuscada da memória posto que toda memória é também reinvenção. E é por isso que quando vejo críticas negativas e desqualificantes sobre o que alguns chamam de “África mítica”, que “só vive na imaginação dos negros em diáspora”, me contraponho, como o próprio trabalho demonstra. Reinventar, recriar patrimônios culturais a partir de resíduos e cinzas a que tentaram nos reduzir aciona comunidades, cria redes de comunicação e reflexão. Possibilita o diálogo com um passado que, ao contrário do que muitos pensam, não é imutável, mas constantemente reelaborado. Esse processo de reescrever a história é um enorme desafio até mesmo interno porque fomos doutrinados a inibir nossos anseios e instintos e tomar como verdade absoluta o que dizem os escritores das narrativas (e sabemos quem historicamente tem acesso às canetas). No mais, e pra falar de música de novo, essa pergunta me lembrou uma canção do Emicida, sobre a qual também falo na dissertação. Em “Amarelo”, ele diz: “Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes. Elas são coadjuvantes, não, melhor, figurantes que nem deviam estar aqui”. Depois ele repete a frase e canta: “Tanta dor rouba nossa voz, sabe o que resta de nós? Alvos passeando por aí”. Isso resume bem. As cicatrizes são eternas, mas a dor não pode nos silenciar.

Compós: Ainda falando sobre essa “nova” forma de olhar para a raça, a gente tem acompanhado uma onda de protagonismo e de melhores representações negras nos meios de comunicação. Novelas e filmes com protagonistas negros, elencos majoritariamente negros e em contextos que não sejam uma referência à escravidão, figuras públicas influentes na política, etc. Ainda falta muito para um ideal de equidade, mas como você enxerga o impacto dessas performances midiáticas hoje?

Gabriela: Eu sempre acreditei na potência e na importância do que eu estava estudando. Utilizei dezenas de autores negros na minha dissertação. Vários deles com pensamento “decolonial” e muitos com pensamentos antirracistas, mas que tinham como base um raciocínio ocidentalizado (afinal, esse é o modo com que fomos educados). Também usei dezenas de autores brancos, sejam europeus ou “brancos sul-americanos”, podemos assim dizer. Nenhum deles foi referenciado de forma gratuita, mas confesso que essa não deixou de ser uma negociação com o sistema. Por vezes temi que meu trabalho fosse “negro demais”. Autora negra, orientador negro, tema negro, entrevistados negros, referenciais bibliográficos negros, fundamentação teórica afrobrasileira, um “Laroyê, Exu!” logo na introdução e uma escrita não muito convencional para trabalhos acadêmicos (estilo que já rende muitas críticas enroupadas de “não científica”, “pouco acadêmica” e “insuficientemente séria” até mesmo às feministas negras célebres que a utilizam). Justifiquei cada vírgula talvez mais do que deveria e talvez porque a censura e exigência que me impus sabiam que eu tinha que estar pronta para quaisquer inquirições. Não precisei me explicar tanto quanto imaginei, mas ainda me pergunto se meu trabalho teria tido tamanho reconhecimento se eu não tivesse colocado minhas dezenas de pensadores “decoloniais” para dialogar com as “Entidades Pensadoras do Panteão Eurocêntrico Acadêmico”, menos como uma “tradução instantânea” e mais como uma validação de que o que eles diziam poderia ser “aceito” nas ruas sagradas de Atenas. É assim que me sinto com esse novo momento de representações negras nos meios de comunicação. Ainda são poucas as peças de arte amplamente disponíveis e que, para terem sucesso, não precisam passar por um aval caucasiano ou, na maioria das vezes, ter os bastidores tomados de branco enquanto aplaudimos palcos negros com olhos marejados acreditando que finalmente tomamos as canetas da História. De qualquer forma, não há como negar o grande avanço que produzimos e espero ainda estar aqui com papel e caneta em mãos a postos para quando outro tipo de avanço acontecer, eu possa ajudar a escrevê-lo.

Compós: Em sua pesquisa, você diz que “o ato de trançar e cuidar umas das outras constitui um território simbólico ancorado nos saberes geracionais transmitidos por corpos que confluem passado, presente e futuro”. É uma frase inspiradora, que denota toda a potência da mobilização feminina negra, e que fala também sobre a diáspora. Qual a importância de falar sobre esses dois temas hoje?

Gabriela: Nessa frase também está contida uma menção à subversão do tempo ocidental a partir do movimento de Exu, sobre a qual falo mais no terceiro capítulo, que é o coração (ou cabeça!, o Orí) da dissertação. Lembro de, no trabalho, brincar com as três noções de tempo que nós temos e as três mechas de que é feita uma trança pra dizer que passado, presente e futuro se entrelaçam a todo instante em uma linha que sustenta o que foi, o que está e o porvir. A trança é o acontecimento. O ato de trançar é o território. Acredito que falar sobre o corpo negro enquanto quilombo, tema em que Beatriz Nascimento maravilhosamente se aprofundou, será importante amanhã como foi importante ontem, é importante hoje e em qualquer fatia temporal. A união de sujeitos e o estabelecimento de vínculos afetivos assentados no cuidado mútuo é fato interessante numa sociedade tão partida e bárbara como a nossa. Se esses sujeitos forem a parcela da população que mais sofre feminicídios, desigualdade salarial, violência doméstica, entre diversos outros índices alarmantes como as mulheres negras sofrem, observar essa capacidade de mobilização histórica é obrigatório para entender o Brasil como nação. Aliás, acredito que é adentrando aos tantos Brasis existentes e trazendo à tona cosmovisões ancestrais, saberes nativos e afrodescendentes que possibilitaram a resistência de povos que sobreviveram à tentativas infindas de dizimação que encontraremos caminhos para uma existência harmônica, solidária em que a vida de cada um seja o patrimônio mais protegido pela Humanidade.

Compós: Nós agradecemos pela sua participação, que trouxe reflexões tão profundas e importantes para a discussão sobre uma nova forma de fazer a pesquisa em Comunicação. Você gostaria de compartilhar com nossos leitores mais alguma informação que julgue importante?

Gabriela: Gostaria de agradecer à Compós por todo carinho desde o primeiro contato e também pela oportunidade dessa entrevista, que certamente será incluída ao “talismã” que o prêmio se tornou pra mim. As perguntas foram muito instigantes e espero que as respostas também estimulem quem porventura leia a matéria. Caso alguém se interesse em ver a reportagem digital (repleta de fotografias, vídeos e textos, etc.) que deu origem à minha dissertação e foi apresentada como trabalho de conclusão de curso em 2018, deixo o link aqui: https://gabrielaisaias.wixsite.com/nessecantodomundo 

Quer conferir a dissertação vencedora de 2023? Acesse este link e leia na íntegra.